Na cidade de Passos, em Minas Gerais, um pastor foi acusado de matar a esposa e em seguida ocultar o corpo. O caso aconteceu em 2017, mas a verdade foi descoberta e Gilberto Adriano de Oliveira agora está se acertando com a Justiça.
O pastor foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, por feminicídio, fraude processual e ocultação de cadáver. O júri popular foi presencial no Fórum da cidade mineira e contou com 7 jurados ao todo.
O julgamento só terminou após quase dez horas e o juiz autorizou que cinco familiares da vítima e também do réu pudessem acompanhar tudo. O corpo de Elaine Aparecida Barros, foi encontrado no meio de um canavial em uma cidade próxima a Passos, enrolado em um lençol.
O boletim de ocorrência informou que a vítima estava com vários sinais de violência, mas na época o acusado afirmou aos policiais que deixou a esposa em um posto de saúde para uma consulta e precisou voltar a sua residência em busca da carteira de identidade. Ainda segundo Gilberto, ao retornar ao posto, não encontrou mais a esposa.
Só depois de três dias o corpo foi encontrado e o pastor foi dado como o principal suspeito do crime, sendo levado então para o presídio de Passos.
Karen, filha da vítima, disse que o pastor matou sua mãe para ficar com uma mulher que era amiga da pastora, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal. A amante estava grávida e Gilberto pretendia ficar com ela sem ter que “pecar”, ou seja, se divorciar de Elaine, por isso resolveu matá-la.