Em julho deste ano, o governo do estado de Minas Gerais, sob gestão de Romeu Zema (partido Novo), anunciou a abertura do Hospital de Campanha do Expominas. O local escolhido se encontra no centro de Belo Horizonte e atendia as demandas da saúde.
O valor gasto na montagem da instituição foi de cerca de R$ 2 milhões, mas o serviço nunca foi entregue à população. O hospital ficou meses de portas fechadas, não recebeu nenhum paciente, e agora foi anunciado o processo de desmonte.
De acordo com o anúncio feito pelo governo, todo o material adquirido será distribuído entre outras instituições de saúde do estado de Minas. A notícia, no entanto, não foi bem recebida. O espaço está estruturado desde abril deste ano.
Ainda segundo a prefeitura de BH, o hospital não recebeu pacientes porque não houve demanda. Em agosto, o unidade já havia passado por uma alteração. Projetado para atender pacientes da Covid-19, o espaço ainda foi oferecido para a prefeitura com o intuito de abrigar pessoas em situação de rua. Essa, no entanto, não aceitou.
Cerca de 200 pessoas contratadas para atuar no hospital de campanha acabaram sendo remanejadas para outras unidades de saúde e relataram não terem sido avisadas previamente da mudança.
Para justificar o desmonte do hospital, o governo alega que as taxas de contágio estão estáveis no estado, possibilitando a viabilização e desconstrução da instituição. O caso tem gerado repercussão e muita revolta para a população mineira.