As expectativas sobre a chegada de uma vacina contra a covid-19 aumentam cada vez mais. O imunizante é a maior esperança para que o mundo retome a normalidade sem medo da doença. Atualmente, o mundo se aproxima de 1 milhão de mortes pela doença.
No Brasil, o número de mortes se aproxima de 130 mil. São mais de 4 milhões de casos no país. Tendo tudo isso em mente, é natural que o brasileiro esteja particularmente empolgado com a ideia de uma vacina. Por isso, a declaração de Pazuello é tão comentada.
O ministro interino comentava sobre os acordos e contratos que o governo tem corrido atrás para estar pronto para a imunização em massa no ano que vem. Comentando isso, Pazuello declarou: “em janeiro a gente começa a vacinar todo mundo”.
O governo federal tem acordo com a vacina britânica, desenvolvida pela Universidade de Oxford. A previsão do governo é que cerca de 100 milhões de doses cheguem logo no começo do ano ao país, sendo que a segunda dose seria liberada no segundo semestre.
Apesar da declaração de Pazuello, o secretário-geral do Ministério da Saúde declarou na semana passada que o plano do Governo não inclui a vacinação de 100% da população, mas sim integrantes do chamado grupo de risco.
As declarações entram em contradição, o que gera dúvida em boa parte da população. A expectativa civil é que a vacina esteja disponível no SUS para toda a população.