Alguns empresários estão sendo investigados por envolvimento no caso que vem deixando o Brasil perplexo, onde o Ministério Público de Goiás apontou padre Robson como líder de uma organização criminosa.
A investigação aponta que pelo menos dois empresários tentaram dar início à construção de um grande empreendimento imobiliário onde seriam construídas milhares de casas em Trindade e podem ter ajudado no desvio do dinheiro da Afipe – Associação Filhos do Pai Eterno.
Esses empresários afirmaram que graças ao padre Robson, eles conseguiram uma importante intervenção na prefeitura municipal. Com autorização da Justiça, foram interceptadas ligações mostrando os negócios realizados entre Ademar Euclides Monteiro e Onivaldo Oliveira Costa, mas eles já negaram que houve irregularidade.
No último mês de março, eles conversaram por telefone a respeito das licenças para darem início às obras e foi quando Onivaldo disse: “Menino lá, agora é só se pedir o Pai Eterno, porque eu acho que nem o padre está atendendo mais não“.
Em seguida ele diz que ficou de ter uma resposta, que o padre poderia ir com ele até a prefeitura e ajudar a ‘pôr um pouco mais de pressão’.
A defesa de Ademar Monteiro divulgou um comunicado informando que seu cliente chegou a negociar uma rede de televisão para a Associação fundada por padre Robson, mas que foi tudo feito dentro da lei. A nota ainda informou que havia ‘pendências documentais’, mas o pároco ficou de ajudá-lo.
Quanto a Onivaldo Júnior, o advogado dele informou que as obras nem começaram e que nenhum contrato foi assinado. Uma outra nota divulgada pela assessoria de imprensa do padre informou que não fará nenhum comentário a respeito de ‘ligação grampeada’.
