O novo coronavírus já fez mais de 20 milhões de vítimas pelo mundo e aqui no Brasil já foram mais de 115 mil vidas perdidas para a doença.
Porém, isso vai além de números e estatísticas, pois são vidas que se vão de forma repentina e muitas de forma precoce, são famílias que ficam enlutadas e choram a dor da perda e da saudade de seus entes queridos levados pela covid-19.
Assim aconteceu com a família da jovem Camila, de apenas 31 anos de idade, de Anápolis. Ela estava grávida e a espera da realização de seu grande sonho e de seu esposo, que seria aumentar a família com a chegada da bebê.
Segundo conta, Daniel Hélio Ambrósio, irmão da vítima, Camila era professora de português, amava cantar na igreja e vivia cercada de bons amigos.
Durante a gravidez, Camila se resguardou e não saia de casa, pois sua gravidez era de risco, mas ao se aproximar do final da gestação, seus colegas de trabalho fizeram uma chá de fraldas surpresa e no meio deles, tinha uma pessoa assintomática com coronavírus.
Camila Graciano foi internada às pressas, três dias após ter contato com a colega assintomática, mas quando conseguiu vaga na UTI de Santa Casa de Misericórdia, seu caso já estava grave.
A bebê nasceu prematura, mas com boa saúde. Após o parto Camila teve uma melhora significativa e os médicos então comunicaram à família animando-os, pouco tempo depois, ela voltou a apresentar piora no quadro de saúde e não resistiu.
Seu irmão lamentou o ocorrido: “ela começou a ter uma leve piora, como se o vírus tivesse sofrido uma mutação no corpo dela muito forte.”