Ao longo dos últimos dias, o país acompanhou com espanto o vazamento criminoso de fotos do corpo da cantora Marília Mendonça. As imagens mostravam o corpo da cantora no IML, o que já apontou para a polícia que o vazamento provavelmente foi interno.
Até o momento, a PCMG não divulgou a identificação de nenhum servidor como responsável pelo vazamento. O que se sabe é que o inquérito do caso era conduzido em sigilo, por decisão da Justiça.
Por estar sendo conduzido em sigilo, apenas pessoal autorizado poderia ter acesso as imagens. Desta forma, a família da cantora já adiantou que pretende processar o Estado de Minas Gerais.
A PCMG já havia se manifestado para assegurar que o acesso ao inquérito se tornaria ainda mais cuidadoso, mas também fez declarações duras sobre punições para o responsável. Veja a nota da Polícia Civil a seguir.
“As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal“, diz ainda a nota.
NOTA OFICIAL: A #PCMG esclarece que, desde o momento em que tomou conhecimento do vazamento do laudo pericial, tomou providências no sentido de restringir ainda mais o acesso ao documento e de identificar o usuário do sistema que deu causa ao vazamento. (+) pic.twitter.com/ADjeoxRw1T
— Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) (@pcmgoficial) April 15, 2023
Em resumo, a PCMG se comprometeu em proteger dados sensíveis de investigações, declarou não compactuar com o vazamento de informações e dados e se comprometeu a punir severamente o responsável, inclusive com demissão, caso seja identificado como servidor.
O caso gerou muita repercussão ao longo dos últimos dias, especialmente por ser um tema sensível já que Marília foi uma das cantoras mais queridas do país.