Neste dia 1 de janeiro, Luís Inácio foi empossado Presidente da República pela terceira vez. A cerimônia durou horas e teve transmissão ao vivo pela televisão, podendo ser acompanhada por milhões de brasileiros.
Ao longo da cerimônia, Lula teve a chance de discursar e já deu o tom do que se deve esperar de seu governo e uma de suas decisões chamou a atenção. Como vinha anunciando durante a campanha, Lula assinou documento que expõe Bolsonaro.
Durante seu governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro protegeu diversos dados através da lei de sigilo de 100 anos. Esse é um mecanismo herdado do governo Dilma, mas que deveria servir para proteger informações sensíveis ao país.
Sob governo do ex-presidente, o sigilo foi usado em determinadas ocasiões em que, segundo a lei de acesso a informação e também de transparência pública, deveriam ser de conhecimento público.
Logo após a posse, Lula assinou despacho que determina à Corregedoria Geral da União, a CGU, a incumbência de reavaliar os sigilos decretados por Bolsonaro. O órgão tem 30 dias para faze-lo, o que pode expor informações que o ex-presidente quis manter privadas.
A ação não chega como uma surpresa, já que Lula já havia anunciado que o faria ainda durante a campanha. O então candidato questionava o uso do sigilo pelo então presidente.
Em muitos momentos durante seu governo, o ex-presidente optou por manter determinadas informações em sigilo e essa ação foi alvo de críticas em muitas situações.