O governador eleito de São Paulo bateu o martelo sobre o uso de câmeras corporais nos uniformes do policiais militares do estado. Ao longo da campanha, Tarcísio criticou o recurso em diversas ocasiões.
Agora, no entanto, Tarcísio se mostra mais aberto ao tema. O governador decidiu que não vai retirar as câmeras logo no começo do governo e que vai se reunir com especialistas para tomar sua decisão.
“A questão das câmeras, eu fui mais crítico na campanha, agora vamos segurar. Vamos manter. Vamos ver o resultado e que ajustes a gente pode fazer”, declarou.
As câmeras na farda são um recurso já popularizado em outros lugares do mundo, como alguns estados dos Estados Unidos, por exemplo. No Brasil, o resultado foi a queda no número de mortos em confronto com a polícia.
No entanto, as câmeras também são alvo de críticas porque supostamente deixam os agentes mais vulneráveis. Especialistas, no entanto, criticam essa ideia. Antes aparentemente decidido a suspender o uso, Tarcísio agora se mostra mais disposto a dialogar.
As câmeras são um assunto de discussão profunda entre diversos setores da sociedade. Tarcísio, ao que parece, vai procurar ponderar e conciliar esses setores, mas sem remover o uso como um de seus primeiros decretos.
Para comandar a secretaria de Segurança Pública, Tarcísio já encaminhou o nome de Guilherme Derrite (PL-SP) – ex-PM e bolsonarista declarado. Tarcísio garante, no entanto, que vai cobrar “profissionalismo, resultado, trabalho”.