O nome de Sara Winter foi parar no topo dos assuntos mais comentados do Twitter após a militante de extrema-direita divulgar o nome e também o endereço da menina de 10 anos que ficou grávida após ser violentada pelo tio.
A princípio, foi informado que a criança está grávida de 3 meses, mas hoje ficou confirmado que ela está é no 5º mês de gestação. Internautas contra o aborto compartilharam também o nome da menina e diversas pessoas ficaram revoltadas.
A menina precisou deixar o Espírito Santo para que o aborto fosse realizado. A Justiça autorizou o procedimento, mas o Hospital Universitário Cassiano Antônio Morais alegou não ter como realizar o aborto por questões técnicas.
Sara chamou o médico que fará o aborto da menina de “aborteiro” e pediu aos seus seguidores para que, de joelhos, ficassem em oração. A militante foi presa no último mês de junho por promover “atos antidemocráticos”, pedindo que o STF e o Congresso fossem fechados.
Após a divulgação feita por Sara Winter, um grupo contra o aborto foi para a porta de um hospital, que seria o local para onde a menina seria levado, o que estava sendo mantido em sigilo.
Que tipo de defesa da vida faz alguém que pede que uma criança de 10 anos, que foi estuprada, leve uma gravidez adiante? pic.twitter.com/TKl1XvICRr
— Mariama Correia (@MariamaCorreia) August 16, 2020
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o grupo em oração, acusando o médico que fará o procedimento de ser um assassino.
https://twitter.com/guilhermariae/status/1295084758335139841
Esse grupo tem um perfil no Instagram e na conta compartilhou alguns vídeos onde eles alegam que estão querendo salvar duas vidas. Em outro vídeo, o grupo aparece cantando uma música religiosa na entrada do hospital.