O HPV representa uma das infecções sexualmente transmissíveis com maior incidência em todo o planeta. Em determinado momento da vida, a grande maioria das pessoas tem algum tipo de contato com o vírus. Para as mulheres, o agente infeccioso é conhecido por provocar casos de câncer de colo do útero.
Diferentemente de outras infecções, a exemplo da causada pelo HIV, não é necessário o contato com o fluidos corporais, como o sangue, bastante o toque com a pele.
Em muitos casos, os sintomas do HPV podem ser silenciosos. Os mais aparentes são as verrugas com aspecto de couve-flor nos órgãos genitais. Especificamente nas mulheres, as referidas verrugas podem surgir em locais não aparentes – daí a importância de exames regulares, como o Papanicolau. Com a descoberta precoce, o paciente obtém elevadas chances de cura.
Considerando a forma como a infecção é transferida, a melhor maneira de evitá-la é assumindo o compromisso de se proteger nas relações, sobretudo com o uso de preservativo. O material, além de prevenir o HPV, evita outros tipos de infecções.
Acontece que o preservativo, sozinho, pode não ser 100% eficiente, tendo em vista a possibilidade de contatos com áreas que não estejam protegidas pelo látex.
Por isso, uma segunda medida a ser tomada é a vacinação, a fim de prevenir o desenvolvimento do câncer. O SUS brasileiro disponibiliza a vacina para meninas na faixa de 9 a 14 anos e, para os meninos, entre 11 a 14 anos.