A última sexta, dia 5 de agosto, foi marcada pela notícia do falecimento do querido Jô Soares, artista admirado por grande parte dos brasileiros que acompanham seu famoso programa de talk-show na Rede Globo. Ele faleceu na madrugada, por volta das 2h30.
Ao longo do dia, diversas lembranças, momentos e frases foram relembradas por amigos, família e fãs do humorista.
É indiscutível que Jô deixou um legado gigantesco e se consolidou como um dos maiores nomes do humor brasileiro. Sua estreia na televisão aconteceu na década de 50 e ao logo de sua carreira ele criou mais de 260 personagens.
Sendo que os maiores destaques vieram com “A família Trapo”(1966), “Planeta dos homens”(1977) e “Viva o Gordo”(1981).
O jornalista Matinas Suzuki Jr, co-autor do livro de memórias de Jô, conversou com Renata Lo Prete e revelou alguns detalhes dos últimos momentos de vida do humorista.
De acordo com o jornalista, dentre as grandes habilidades de Jô, uma delas se destaque, que era a capacidade de “ser humorista em tempo integral”.
Ele também relembrou o momento em que decidiam qual seria a epígrafe do primeiro volume das memórias de Jô e o humorista escolheu uma frase do ator inglês Edmund Gwenn.
E segundo Matinas, quando estava no leito de morte, Jô disse a seguinte frase: “Morrer é fácil. Duro é fazer comédia.”
Na conversa, Matinas contou que esta frase de Jô revela muito se sua essencial: “E essa frase é muito reveladora do que é o Jô: ‘Viver não é tão importante. O importante é comédia'”