O caso que chocou Itapevi recentemente teve um novo capítulo. A Polícia Civil constatou, após perícia, que a comida que foi entregue para dois moradores de rua possuía uma substância tóxica, veneno de rato.
A comida foi entregue aos moradores de rua por voluntários. Os sem-teto passaram mal logo após ingerir o alimento e foram levados às pressas para serem internados em um hospital.
Infelizmente, José Luiz de Araújo, de 61 anos de idade, e Vagner Aparecido, de 37 anos, faleceram. Os homens também teriam dado a comida para um cachorro que vivia com eles, o qual não resistiu.
Para além dos homens em situação de rua, um comerciante também recebeu a marmita, que levou para casa e entregou para a esposa e o filho, de apenas 11 anos. Após comerem o alimento, os dois também passaram mal e tiveram de ser internados em um hospital da cidade.
De acordo com informações divulgadas pelo delegado Aloysio Mendonça, o caso ainda continua em investigação, já que tentam identificar quem poderia ter envenenado o alimento.
Foi confirmado, nesta quinta-feira, dia 30 de julho, pelo delegado que nos laudos do IML foram encontrados componentes usados na composição do famoso “chumbinho”, um veneno para matar rato.
O componente tóxico foi encontrado em algumas das marmitas recolhidas pelas autoridades e também foi identificado no estômago do animal.
Ainda não foi divulgado o resultado do laudo necroscópico nos moradores de rua, o qual serve para confirmar se os mesmos teriam falecido por conta do envenenamento no alimento ou não.
As vítimas tiveram dor de barriga e também espumaram pela boca após ingerirem o alimento. Essas informações foram dadas por testemunhas que estavam no local.