Helen e a filha de 15 anos, são moradoras da região do ABC Paulista. A mãe decidiu colocar a filha em uma nova escola com uma maior carga horária, pensando que aquilo seria o melhor para a menina. Nesta escola, as mensalidades giram em torno de R$ 970 reais. E apesar disso, a menina acabou sendo vítima de bullying de um professor e de seus colegas de classe, assim tendo que se manter afastada dos estudos.
A escola foi identificada como Vereda. Assim que a menina entrou na escola, conheceu um garoto e os dois tiveram um relacionamento. Enquanto se relacionava, acabou tendo problemas de saúde e era comum desmaiar na escola. Com isso, se tornou alvo de fofocas e colegas diziam que ela estava grávida.
Semanas após este ocorrido, ela recebeu colegas de classe para realizarem um trabalho em sua casa. Porém, nem todos se esforçaram e a jovem contou a verdade para o professor, fazendo com que apenas ela e outro colega recebessem uma nota maior. Isso gerou uma fúria nos outros alunos e o professor acabou tomando uma cruel atitude.
“Esse profissional, de 21 anos, que era um professor substituto, sugeriu um jogo da discórdia na sala de aula, e colocaram o nome da minha filha em vários xingamentos no quadro. Na hora ela me ligou e mandou a foto. Liguei para o diretor, que demitiu o profissional”, contou a mãe sobre o ocorrido.
Com a demissão do profissional, o bullying apenas piorou, pois os alunos passaram a perseguir ainda mais a jovem, a culpando pela demissão.
Diante disso, a jovem de 15 anos passou a se automutilar. Ela já havia feito isso em outras ocasiões e atualmente tem acompanhamento com especialista.
A mãe resolveu tirar a filha da escola, pedindo que devolvessem o equivalente a R$ 4,5 mil reais de mensalidade, matrícula e o uniforme, mas a escola se negou.