Com a pandemia do coronavírus, o país entrou em estado de isolamento social. Governos estaduais e inúmeras prefeituras adotaram as medidas como forma de combater a proliferação do vírus. O que por um lado é indispensável do ponto de vista da segurança, também pode gerar outros problemas do ponto de vista da economia.
Por esse motivo, é fundamental a intervenção do poder público para atenuar esses impactos. O auxílio emergencial de 200 reais, por exemplo, é uma garantia do básico para famílias que estão inteiramente desempregadas durante a pandemia. No último dia 22, o Senado aprovou a ampliação das categorias que poderiam receber o auxílio e a matéria seguiu para sanção presidencial, mas o Governo já sinalizou que não há previsão para que esse projeto seja sancionado.
Ao lado de Paulo Guedes, ministro da economia, Bolsonaro confirmou que não pretende assinar a ampliação do benefício e justificou a decisão com base nos valores já desprendidos até o momento. O auxílio emergencial será pago em 3 parcelas, das quais a primeira está quase completa, segundo Presidente. Bolsonaro afirmou que cada parcela tem um custo de aproximadamente R$30 bilhões aos cofres públicos e, por isso, não há possibilidade de ampliar as categorias que teriam acesso. Bolsonaro afirmou ainda que se houver necessidade, for convencido e houver recursos, então ele poderia estudar se defere ou não o projeto.
O novo texto mantinha a obrigatoriedade de título de eleitor e CPF regulares, mas adicionava outros grupos como pescadores, taxistas, motoristas de aplicativo, caminhoneiros, diaristas, garçons e outros. O texto também previa que mulheres e homens solteiros, chefes de família, poderiam acumular R$1.200 em cada parcela – antes, apenas mulheres chefes de família podiam. O novo texto aprovado pelo Senado também determinava que adolescentes que fossem mães também poderia ter acesso ao benefício, antes um dos pré-requisitos era ter 18 anos ou mais.
Bolsonaro também aproveitou para transmitir segurança em relação ao cargo de ministro da saúde, afirmando que Guedes é “homem que decide economia no Brasil”. O ministro Paulo Guedes também falou com jornalistas e afirmou que o Brasil, assim como outros países, esta gastando mais do que o previsto em decorrência da crise mas que, em 2021, o país volta a crescer.