Acaba de ser publicado no Diário Oficial da União uma resolução que autoriza o reajuste de 10,89% sobre os medicamentos no país. A decisão já havia sido antecipada anteriormente pelo Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos).
De acordo com o texto, que foi assinado pelo secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), Romilson de Almeida Volotão, a decisão tem como base a inflação de março.
A mudança dos preços já pode ser percebida nas prateleiras a partir dos próximos dias, uma vez que a decisão já passa a valer. Ainda assim, pela estrutura do mercado de medicamentos no país, é possível que as altas não sejam praticadas imediatamente.
A recomendação do presidente da Sindusfarma é que o consumidor pesquise os preços dos medicamentos antes de comprar. O aumento do valor da medicação é o maior desde que foi decretada a pandemia.
O aumento é recebido com incerteza por parte da população, cujo salário mínimo não teve aumento real diante da inflação neste ano. O preço elevado de outros bens de consumo e serviços, como luz, água, alimentação e moradia, causa uma grande insegurança na população.
O novo reajuste dos preços dos medicamentos pode chegar até 10,89% em alguns casos, mas não há uma tabela que defina quais medicamentos vão sofrer quais aumentos, até porque, no Brasil, vários laboratórios podem produzir medicamentos com o mesmo princípio ativo e coloca-lo no mercado.