Atualmente, ter um cabelão de sereia é o sonho de consumo de muitas mulheres. Para atingir tal objetivo, recorrem a vários meios, como tratamentos caríssimos, apliques, medicamentos e tudo o que for possível para criar uma “juba” de fazer inveja. E quem diria… esse costume é bem mais antigo do que se pensa.
Imagine só um cabelo medindo até um metro? Achou exagerado? As mulheres que viveram na Era Vitoriana amavam! Nesse período, entre 1837 a 1876, elas não cortavam os fios. As causas eram variadas, mas o que era mais importante para essas damas era manter um status social.
Ter as madeixas bem longas era sinônimo de gente rica, fina, bem cuidada. Demonstrava saúde e cuidado pessoal, já que ter que cortar os cabelos por causa de doenças era bem comum na classe mais baixa.
Só as madames mais abastadas ou artistas exibiam essa aparência tão invejada. Mas, como nos nossos dias, as jovens que não tinham a oportunidade de ter fios tão alongados naturalmente, partiam para o uso de recursos como a utilização de cabelos humanos.
Havia a crença de que quanto mais volumoso e vistoso, mais a mulher se tornaria atraente e atrairia muitos homens interessados.
Mas o mais contraditório é que a religião censurava toda essa suposta sensualidade. Andar com fios soltos e livres era uma afronta aos bons costumes. Isso fazia com que as mesmas mulheres os escondessem em penteados elaborados e só os colocassem à mostra em ocasiões artísticas e na intimidade com um parceiro.
