Uma mulher ganhou na Justiça o direito a indenização depois de sofrer fortes dores por um erro médico. A paciente realizou uma cirurgia para retirada do útero, no Hospital Municipal de Aloândia, mas acabou saindo da mesa de cirurgia com gaze no corpo.
Foram 3 meses de dores intensas até que o corpo estranho fosse retirado. O tempo foi longo assim porque o médico insistia que as dores das quais ela se queixava eram “normais” depois de uma cirurgia como aquela. O procedimento foi realizado em 2014.
Por fim, a paciente acabou procurando atendimento médico em outro Hospital, quando finalmente os médicos apontaram a presença de um corpo estranho dentro do seu organismo. Por todos esses motivos, a mulher moveu ação contra o hospital e o médico.
A juíza Ana Paula Tano decidiu em favor da paciente e condenou o Hospital Municipal e o médico que performou a cirurgia a pagarem, juntos, o valor de R$50 mil à vítima. Ainda foi determinado que a mulher receba R$950 para compensar gastos da época.
A decisão só saiu 6 anos depois do caso. O hospital informou que o médico em questão não trabalha mais na unidade municipal desde 2016 e, de acordo com a Procuradoria Geral do Município, haverá recurso.
O caso aconteceu em Aloândia, Goiás, e tem gerado revolta pelo longo período de espera que a mulher precisou passar para ter uma decisão da Justiça favorável.