A tragédia de Petrópolis (RJ), aconteceu há 7 dias e ainda há mais de 100 pessoas desparecidas, até o início da tarde desta segunda-feira (21), 143 dos 176 corpos que foram encontrados e retirados dos escombros foram identificadas.
Nesta segunda-feira há várias frentes de trabalho nos locais mais atingidos pela tempestade que castigaram a cidade localizada na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Mais uma vítima desta catástrofe foi encontrada hoje sobre os escombros no ‘Morro da Oficina’, a técnica em enfermagem Suelen Rosa Felipe, de 39 anos, ela estava grávida de 3 meses e quando os bombeiros a retiraram ela estava com a mão sobre a barriga, como se estivesse tentando proteger o seu bebê.
Familiares de Suelen acompanhavam as buscas nesta manhã, muito abalados eles contaram que foram vítimas de informações desencontradas e que na semana que passou receberam a notícia de que a mulher estava no IML (Instituto Médico Legal), o que não era verdade e fez aumentar o sofrimento.
O IML chegou a afirmar que o corpo de Suelen havia sido identificado, mas como nenhum familiar foi autorizado a ver o corpo, os parentes da vítima afirmaram que não se tratava de Suelen.
Os familiares de Suelen ficaram extremamente comovidos quando o corpo dela foi encontrado e resgatado, o jornalista Tharllen Felipe, irmão da vítima chorava copiosamente e revelou que a irmão mais velha era como sua segunda mãe.
São relatos que trazem novos contornos de terror para a tragédia que para muitos poderia ter sido evitada se houvessem políticas públicas de moradia que realmente atendesse estas pessoas que sem ter para onde ir, moram em áreas de risco.