O ministério da saúde inglês confirmou que um bebê recém-nascido foi diagnósticado com o covid-19. Segundo informações publicadas pela mídia inglesa, a mãe da criança foi encaminhada para um hospital da capital Londres porque apresentava sintomas característicos da doença viral.
Ao dar entrada no hospital, um exame confirmou as suspeitas de que ela estaria infectada com o novo vírus. A partir daí, em poucos dias, a mulher deu a luz ao bebê e ele também testou positivo para o vírus. Os médicos ainda não tem certeza sobre o momento do contagio.
É importante ter em mente que não se sabe todos os detalhes do vírus, tampouco do contagio, em geral. Cientistas de todo o mundo ainda estudam o vírus e tentam decifrar todos os aspectos que envolvem o covid-19. São justamente casos como estes que desafiam a comunidade científica a buscar respostas.
Ainda sobre o bebê, os médicos não conseguem afirmar com certeza se a criança contraiu o vírus ainda no útero da mãe ou se o contagio aconteceu durante o parto. Encontrar a resposta para essa questão agora se torna uma necessidade para entender os possíveis novos casos semelhantes.
Não foram divulgadas novas informações sobre a mãe ou sobre a criança, até mesmo a identidade dos dois segue sendo mantida em sigilo. Em novos casos, gestantes diagnosticadas com o vírus podem ser monitoradas de uma maneira mais próxima e cuidadosa.
Ainda é muito cedo para saltar a conclusões, mas se o vírus pode ser transmitido ainda no útero, é certo que ainda levaria muito tempo para que os cientistas sejam capazes de neutraliza-lo de maneira que não afete o bebe. Em outras doenças virais, já é possível garantir que a criança não nasça com a mesma doença.
Outras informações sobre o caso não foram divulgadas, como em que momento da gestação a mãe teve o diagnóstico ou quando ela de fato chegou ao hospital. Nem mesmo o dia de nascimento da criança foi divulgado. O hospital londrino adota todas as formas de preservar a identidade da mãe e do bebê.
O Reino Unido tem visto seus casos confirmados de infecção pelo corona crescerem vertiginosamente. O medo é viver o mesmo que a Itália vem enfrentando, mas os números não parecem promissores, já são 1140 casos confirmados, dos quais 21 chegaram ao óbito.
Ainda segundo informações do governo britânico, o país trabalha com uma expectativa de mortalidade de até 2% das vítimas do vírus, o que seria menor até do que a China viveu durante o pico da doença, e isso se deve a muitos fatores.
Justamente estudando os casos chineses e, agora, os italianos, países do mundo todo podem se preparar para receber a pandemia com um plano de ação o que, naturalmente, pode reduzir a mortalidade do vírus. O grupo de risco segue sendo idosos, pessoas com problemas respiratórios e doenças crônicas (como hipertensão, diabetes, asmas, etc).
No Brasil, vale lembrar, a recomendação é de que se procure uma unidade médica apenas em caso de sintomas graves. Se você suspeita da doença, procure se isolar em casa e apenas se dirija ao hospital se estiver experimentando febre alta, complicações para respirar e mal-estar que te impeça de administrar a doença em casa.