O câncer é uma doença que pode surgir em diferentes partes do corpo com diferentes sintomas dependendo de onde ele é diagnosticado. Devemos ficar atentos a sua presença pois o quanto antes ele for encontrado, maiores são as chances de sucesso no tratamento.
Contudo, neste caso o câncer de vulva é uma doença rara e com sintomas comuns, o que dificulta seu diagnóstico precoce e pode levar a situação onde esta doença é confundida com outras condições mais comuns e de sintomas parecidos.
Este foi o caso de Emma Robinson, de 46 anos, moradora de Wigston, Leicestershire. Emma é mãe de três filhos e só descobriu a doença após anos convivendo com os sintomas, sem saber que tinha câncer.
Emma teve um histórico de infecções recorrentes na região vaginal desde que era jovem. Foram muitos médicos, diagnósticos e tratamentos diferentes, mas nenhum deles teve sucesso em acabar com a coceira.
Anos se passaram enquanto Emma tentava descobrir o que acontecia com ela até que foi diagnosticada com líquen escleroso, uma condição inflamatória autoimune que afeta a vulva.
O líquen escleroso pode, em certos casos, se desenvolver para o câncer de vulva e infelizmente para Emma, este era seu caso. Ela foi diagnosticada com o câncer de vulva em 2015 quando foi informada de que se tratava de um câncer mortal.
Os sintomas de câncer de vulva variam de mulher para mulher e podem incluir:
- Nódulo vermelho, rosa ou branco, de superfície áspera ou rugosa, na vulva;
- Ardência, dor ou coceira na área genital;
- Dor ao urinar;
- Sangramento fora do período menstrual.
Emma quis que seu caso fosse divulgado para gerar conscientização sobre a doença. Ela explica, dizendo:
“Eu conheço algumas pessoas que já morreram dessa doença sem nunca ter ido a um médico, porque estavam muito envergonhadas de passar por uma consulta. É absolutamente maluco e de partir o coração.”