A ciência ainda não tem certeza sobre o papel dos animais de estimação na disseminação do vírus, no entanto, dados novos reforçam a orientação de distanciamento animal. Medida pode proteger o pet e também o tutor.
Desde o começo da pandemia, cientistas tem tentado determinar se os animais podem ser contaminados. Além disso, ainda não se sabe se o ser humano pode contrair a doença através do contato com o animal de estimação.
Ainda são informações incertas sobre isso, mas o que as autoridades de saúde concordam é que evitar o contato entre animais de mais de um núcleo familiar é aconselhável. Ou seja, nada de deixar seu cãozinho brincar com o cãozinho do vizinho.
O debate reacendeu, especialmente nas redes sociais, depois da notícia de que um cachorro foi sacrificado após testar positivo para a doença. O caso foi confirmado pela Universidade Clemson. O bicho tinha entre 8 e 9 anos de idade.
Os pesquisadores decidiram testar o animal depois que o tutor dele foi diagnosticado com a doença. O resultado do exame confirmou a contaminação por coronavírus, depois disso o dono precisou tomar uma difícil decisão em relação ao que fazer.
O cão já possuía uma condição crônica de saúde e com mais o diagnóstico de covid-19, sua qualidade de vida poderia ficar bastante comprometida. Com tudo isso em mente, decidiu-se pela eutanásia do cão.
O caso aconteceu na Carolina do Sul, Estados Unidos. Autoridades, no entanto, ressaltaram que as evidências mostram que os animais de estimação não desempenham papel relevante na pandemia.