Existem assuntos que nunca vão ser consenso total, amamentação é um deles. Há mulheres que acreditam que a criança é quem deve sinalizar a mudanças, há outras que acreditam que é papel da mãe começar a cortar o vínculo.
Pediatras tampouco tem uma opinião geral e isso faz com que a responsabilidade recaia sobre o colo da mãe. De acordo com cada caso, a mulher acaba decidindo romper a amamentação mais cedo ou mais tarde. Mas algumas histórias fogem da norma.
Sophie Mei Lan, 32, enfrentou duras críticas pelo tempo que amamentou as filhas. A mais velha foi amamentada até os 7 anos, enquanto a mais nova até os 4. Sophie chegou a ser acusada de “abuso infantil” por um desconhecido na rua.
No entanto, a mulher rebateu as críticas. Sophie afirma que sempre tentou ver a amamentação como um processo natural e que não tem culpa se algumas pessoas são capazes de sexualizar um ato tão natural e humano.
Ao “The Sun”, ela revelou que teve sim dificuldade para saber qual era o momento de romper com a prática, mas que tudo acabou acontecendo de forma natural e alheia aos desejos dela. Depois do divórcio, foi preciso parar.
Como as meninas passariam a ficar um tempo com o pai, longe de casa, não foi possível continuar a amamentação diária e naturalmente as meninas seguiram adiante com seus hábitos alimentares. Sophie defende a naturalização da amamentação.