Após a tragédia que aconteceu neste sábado(8), o porta-voz do Corpo de Bombeiros do estado de Minas Gerais concedeu uma rápida entrevista à GloboNews e deu detalhes da atuação da corporação no resgate às vítimas deste trágico acidente. O tenente Pedro Aihara ainda explicou que a condição de queda do paredão agravou o acidente.
Segundo o tenente, a formação rochosa que compõe os cânions de Capitólio é composta por rochas sedimentares e que por isso elas tem uma resistência muito menor aos ventos e águas que banham a região. No mês de janeiro é normal o volume de chuva aumentar consideravelmente a infiltração da água na rocha diminuiu a coesão da estrutura.
Como as chuvas estão mais intensas que o normal neste ano, a infiltração foi tanto que o paredão perdeu toda a coesão e veio abaixo. Entretanto, o tenente ressalta um detalhe que agravou muito a tragédia deste sábado.
Segundo Pedro Aihara, a forma com que o paredão veio abaixo agravou muito a situação. Não é usual um paredão rochoso tombar como um todo, em geral, quando há este tipo de acontecimento o tombamento da rocha é “fatiado”, isto é, a rocha vai se quebrando no processo de queda.
Já que isso não aconteceu, o tombamento do paredão acabou espalhando material rochoso no entorno da região e atingiu diversas embarcações com pedregulho que machucou e danificou as lanchas que não foram diretamente atingidas pelo paredão.
Veja a entrevista do tenete Pedro Aihara: ASSISTA AQUI