O “skin care” é o tratamento com a pele, muitas vezes focado no rosto, e que tem se popularizado com as redes sociais e o aumento no número de influenciadores sobre o assunto. Embora seja um cuidado, é preciso estar atento a alguns problemas.
Embora tratamentos de beleza já existam há muito tempo, essa nova onda de “skin care” é amplamente influenciada pelo “k-beauty”, uma tendência de cuidados com a pele que vem da Coréia do Sul. Mas será que faz sentido?
As rotinas de cuidado chegam a incluir mais de 10 produtos, como: rolinho de jade, esfoliantes, cremes hidratantes, argila, vitamina c, sérum, musculação facial, dentre muitos outros. Na Coréia funciona, mas será que funciona no Brasil?
Brasileiros podem ter benefícios com rotinas de cuidados com a pele, isso é fato. No entanto, nosso clima e tipo de pele não são compatíveis com uma rotina que inclui todos esses produtos. Pelo menos é isso que explicam as dermatologistas Natasha Crepaldi, Simone Neri e Ana Carolina Sumam, procuradas pelo G1.
“Lá tem um clima mais frio e seco e não tem uma pele tão oleosa quanto à nossa. A pele da brasileira é muito mais oleosa, a gente tem mais dificuldade de ter segurar sete produtos no rosto por conta do clima quente e úmido“, explica Crepaldi.
O mais indicado no caso brasileiro é analise de cada tipo de pele e cada tipo de clima. Isto é, uma rotina que funciona em um clima frio para uma pele seca, pode não funcionar também para uma pele oleosa de quem vive em um clima mais quente.
Para brasileiros, explicam as especialistas, o ideal é fazer o básico: gel de limpeza, hidratante e protetor solar.