Após o corpo de Ísis Helena ser encontrado pela Polícia Civil no bairro duas pontes, situado em Itapira, o caso pode apresentar uma reviravolta.
Dia 29 de abril, em coletiva à delegada da delegacia de investigações gerais Edna Elvira Salgado Martins e o delegado seccional José Antônio Carlos de Souza, a mãe Jennifer Natália Pedro supostamente teria indicado o ponto onde o cadáver da menina foi enterrado.
Completando quase três meses, a defesa da mãe aponta que os restos mortais localizados podem não ser de Ísis Helena, Luíza Helena Sanches, advogada que assumiu defender Jennifer, relatou o laudo inconclusivo, concebendo que os familiares da condenada negociem um perito para executar uma nova perícia no corpo da criança.
A garotinha Ísis Helena mantinha-se sumida a começar do dia 2 de março. Após a prisão da acusada, ela alegou ter jogado o corpo no rio e logo depois voltou atrás dizendo que teria cravado o corpo exposto em um buraco nos limites do rio. Com a confissão dada pela acusada, o Ministério Público considerou a petição de detenção preventiva de Jennifer.
Após versão mudada, os policias foram até o local onde a menina supostamente estava enterrada e encontraram o corpo de uma criança.
No mesmo momento o corpo foi levado ao IML de Mogi Iguaçu, na qual residiu em seu laudo como inconclusivo, ou seja, não há definições quanto ao motivo da morte ou se o corpo é realmente da criança.
Em uma entrevista dada a RecordTV, a advogada informou que o perito que foi contratado, encontrou algumas adversidades, como arcada dentária, tamanho do crânio, além de outras informações que apresentam que os restos mortais podem não pertencer a Ísis.
O exame de DNA ainda não teve resultado, apesar de já ter sido feito. A advogada Luíza Helena declarou que o processo pode ter grandes falhas e que em toda sua trajetória nunca passou por tanta falha. Ainda contou que irá oferecer a defesa para a acusada Jennifer e intimar testemunhas.
Ela finalizou dizendo que tudo que for necessário será feito para concluir que o corpo não é de Ísis. “Iremos pedir tudo que seja de direito para que constate que o corpo realmente não é da menina”.
Confira a matéria que saiu no Cidade Alerta: