A vacina chinesa da Sinovac vai ser testada no Brasil, agora é oficial. O projeto estava em estado avançado de negociação, mas dependia da aprovação da Anvisa, que é a agência reguladora no país. O pedido foi feito pelo Instituto Butantan, que vai coordenar os testes no Brasil.
O anúncio dos testes já havia sido feito pelo governador João Dória, de São Paulo, no dia 11 de junho. No entanto, apesar do anúncio, as negociações ainda não estavam fechadas. O anúncio feito por João Dória ainda trazia novas excelentes notícias.
O governador afirmou que a vacina, assim que comprovada a sua eficácia e segurança, será produzida no Brasil e distribuída pelo SUS. Esse anúncio tranquilizou e muito os brasileiros que vinham tendo medo em relação a como essa distribuição seria feita.
A parceria entre o Brasil e a empresa chinesa tem a vantagem logística de prever a produção brasileira da vacina. Ou seja, uma vez aprovada e liberada, o país não dependeria de importar a vacina da China, mas poderia produzir diretamente daqui.
Isso significa, de forma prática, que a China não vai mandar vacinas e, sim, compartilhar a tecnologia e “receita” da mesma. Produzidas no Brasil, o preço provavelmente vai ser mais baixo do que se comprada a unidade diretamente da China.
A vacina, que recebeu o nome de CoronaVac, está na terceira fase de testes e vai realizar a aplicação em massa da substância. Se provada a eficiência, a vacina será usada para gerar anticorpos contra a doença em organismos saudáveis.
No Brasil, serão 9 mil voluntários do Distrito Federal, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. As duas primeiras fases, que contam com a aplicação da vacina em humanos e animais, obtiveram resultados positivos da doença.
Essa vacina tem riscos reduzidos porque não conta com o vírus vivo, isso significa que o vírus passa por uma “inativação” e é usado a partir daí. Esse tipo de vacina usa o vírus “morto” da doença, o que torna a vacina mais segura.