Em depoimento de caso Henry, juíza interrompe depoimento e diz que ali não vai virar um circo

Juíza diz que eles não estão em nenhuma CPI e que precisam ouvir a testemunha.

O caso do menino Henry Borel está ganhando um novo capítulo nesta quarta-feira (6). As testemunhas de acusação da morte do garoto estão começando a prestar depoimentos, a serem realizados no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Essas declarações acontecerão por volta das 9h30.

Logo no começo dos depoimentos, houve uma confusão entre Fábio Vieira, promotor do Ministério Público, e Thiago Minagé, advogado de Monique Medeiros, mãe de Henry. Essa confusão interrompeu Henrique Damasceno, delegado do caso, que era a primeira testemunha a ser ouvida no depoimento.

Elizabeth Machado Louro, juíza que está sob a responsabilidade do caso interrompeu a sessão e chegou a mencionar a CPI. “Aqui não é CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar um circo”, disse a magistrada.

O delegado Damasceno disse durante a sua fala que o menino já tinha chegado morto no hospital. Mesmo que ele tenha sido submetido a manobras de ressuscitação por um longo período, o menino não apresentou frequência cardíaca. Laudos médicos apontaram que ele chegou morto.

Henry Borel morreu no dia 8 de março deste ano. Denúncias indicam que ele era vítima de sessões de torturas que eram praticadas pelo padrasto, Jairo de Souza dos Santos, conhecido como Dr. Jairinho. A mãe do menino também está sendo acusada no crime, por homicídio triplamente qualificado, coação de testemunhas, além de tortura contra a criança.

 

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