Pastores, líderes religiosos e outros membros da Igreja Universal do Reino de Deus estão passando por uma situação tensa, de muita dificuldade e apreensão durante esses últimos dias na Angola. Desde a última segunda-feira, 23 de junho, os dias dos membros e pastores da Universal têm sido marcados com requinte de violência.
De acordo com as informações jornalísticas, as ondas de violência estão sob autoria de ex-bispos e ex-pastores da igreja, que foram desligados na instituição. Os agressores invadiram espaços, colocaram as portas das igrejas no chão com pesadas e adentraram os salões da Universal, em várias cidades como Bengala, Luanda, Malange e Huambo. A igreja Universal tem registro de mais de 500 mil membros nas terras africanas.
Os pastores procuraram a mídia e pediram ajuda, eles foram expulsos dos templos e de suas casas. O pastor Israel da Silva Gonçalves foi agredido a socos e pontapés, sendo socorrido e levado ao hospital com o rosto ensaguentado, o que resultou em uma sutura de 5 pontos próximo do olho esquerdo.
Procurada, a assessoria da Igreja Universal no Brasil emitiu nota dizendo que está cobrando uma decisão e atitude do governo angolano para resolver a situação e impedir que os brasileiros continuem sendo agredidos e humilhados. O Itamaraty foi notificado a respeito dessa situação lamentável, de crimes contra os brasileiro no território angolano.
Em nome do governo federal, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo entrou em contato com o Chanceler de Angola. Discorrendo sobre a situação, pediu para que o direito à segurança e preservação da vida dos brasileiros sejam garantidos conforme rege a Lei.
Como resposta, o Chanceler angolano disse que se compromete em averiguar o que está acontecendo e garantiu que dará toda a atenção ao assunto. O caso está causando grande revolta nas redes sociais, principalmente entre os membros da igreja de Edyr Macedo.
