O Brasil e a cidade de Planalto, interior do Rio Grande do Sul, ficaram em choque com o crime bárbaro descoberto no final de maio deste ano. Rafael, de 11 anos, foi encontrado dentro de uma caixa de papelão, após ser morto por quem tinha a obrigação de zelar por sua vida: sua mãe.
Alexandra Dougokenski confessou à polícia assim que foi presa que nunca teve a intenção de tirar a vida do garoto e que isso teria acontecido acidentalmente após ela dar remédios para Rafael dormir.
A mãe conta que deu dois comprimidos de Diazepam, um remédio forte e de dosagem moderada, para que o garoto dormisse. Para ela, Rafael estava perdendo muitas horas no celular e isso a incomodava, então ela deu o remédio para que ele dormisse e pudesse conversar com ele no outro dia sobre isso.
Porém, ao acordar de madrugada, a mãe notou que o filho estava diferente, com a boca roxa e a pele fria. Ao encostar no peito de Rafael, Alexandra notou que não havia batimentos cardíacos e mais nenhum outro sinal vital.
Com medo de contar a verdade para o filho mais velho que era muito apegado ao irmão, Alexandra conta que a única saída que teve em mente foi esconder a morte do próprio filho. Assim, ao amanhecer, ela conta que arrastou o garoto para a varanda da casa vizinha a sua e o colocou dentro de uma caixa que estava lá.
A partir daí, ela simulou um sumiço do filho e entrou em contato com a polícia, que não demorou muito para descobrir toda a armação da mãe. Segundo vizinhos e amigos da escola, Rafael era um garoto extremamente tranquilo e carinhoso.
Em detrimento da atual situação de pandemia, o caso está sendo levado com cuidado e com as devidas orientações providas pela OMS.