Autointitulado “chefe da maior família do mundo”, o indiano Ziona Chana morreu aos 76 anos. A história gerou grande repercussão e vem sendo replicada em vários lugares do mundo, justamente por ser muito incomum e surpreendente.
Segundo as autoridades locais, Chana sofria com diabetes e era hipertenso. A causa oficial da morte não foi confirmada, mas as autoridades confirmara que ele deixou para trás 39 esposas e 94 filhos.
Apesar da figura controversa, Chana era muito conhecido na região e sua morte chegou a ser lamentada pelo governador de Mizoram. Isso se deve ao forte impulso turístico que a região recebeu desde que Chana se instalou no local com sua comunidade própria. “Me despeço de Chana com o coração pesado”, disse.
Na região, a seita Chana é conhecida de décadas e começou com o pai de Ziona. Aos 17 anos, ele se casou pela primeira vez. Existem centenas de famílias “filiadas” à seita na região. Todas as 39 esposas e 94 filhos de Chana moram em uma grande construção, com mais de 100 quartos e 4 andares.
O estado é de maioria cristã, seguidores da Igreja Presbiteriana, que condena a seita poligamica. No entanto, Chana e seu pai afirmavam que a seita segue princípios cristãos.
Chana não dormia com todas as mulheres de uma vez, elas possuíam dormitórios ao redor do quarto do marido e precisavam estar disponíveis. Em 2011, Chana deu entrevista e falou que gostaria de ampliar a família.