O governo federal tem uma grande decisão pela frente. O auxílio emergencial é um tópico sensível e que deve gerar ainda muitas discussões, mas o governo já estaria admitindo a necessidade de prorrogar, mais uma vez, o pagamento.
A informação foi trazida pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, e afirma que auxiliares de Paulo Guedes já confirmam a existência das conversas. Guedes, no entanto, teria uma condição imposta ao governo.
Segundo informações da publicação, Guedes admite a prorrogação do auxílio desde que ele seja seguido pela implantação do novo Bolsa Família. O governo Bolsonaro tem um projeto para alterar a concessão do programa e Guedes tem pressa em coloca-lo em ação.
O auxílio emergencial começou a ser pago em maio deste ano e vai ser pago apenas até julho. Guedes estaria disposto a prorroga-lo por mais 3 meses, mas com a condição de que o “novo Bolsa Família” fosse colocado em curso. O valor médio do auxílio atualmente é de R$250.
O auxílio emergencial já foi alvo de acaloradas discussões por parte do governo, que chegou a se posicionar contra uma prorrogação e depois voltou atrás. Os números do desemprego no país assustam e, apesar do PIB apresentar suposta melhora na economia, essa melhora não vem sendo sentido na vida dos brasileiros pobres.
Por conta de toda essa pressão, uma nova prorrogação do auxílio deve ser colocada em debate em breve, já que o fim da atual etapa já se aproxima.