Quem acompanha o presidente Jair Bolsonaro, sabe que ele gosta de manter uma relação mais próxima de seus eleitores e apoiadores. Geralmente pequenos grupos se formam no acesso ao Palácio da Alvorada e consegue trocar algumas palavras com o presidente.
Não foi diferente na última segunda-feira (10), quando o presidente falou sobre uma possível crise hidrológica. Os problemas nesse setor vem sendo alertados e a crise pode se tornar inevitável. Bolsonaro falou sobre o assunto e não mediu palavras.
“Nós estamos com um problema sério pela frente, estamos vivendo a maior crise hidrológica da história, de eletricidade, vai ter dor de cabeça”, afirmou. O presidente também destacou os baixos índices de chuva, algo que prejudica diretamente a crise.
Na prática, a crise significa que o consumidor final vai ser obrigado a pagar mais. Com a falta de água, a energia fica dependente das usinas térmicas, o que é mais caro e acaba gerando mais gasto, tornando a energia ainda mais cara.
De acordo com autoridades no assunto, este ano tem sido o pior em níveis de chuvas das últimas duas décadas. O volume de água tem descido drasticamente, o que tem alertado autoridades sobre a provável crise de energia elétrica.
Outra medida disponível ao Brasil, para tentar controlar a situação, é a importação de energia estrangeira. Geralmente, ao longo dos últimos anos, o Brasil tem histórico de negociar energia com Uruguai e Argentina, o que pode voltar a ser feito.