Monique segue presa enquanto espera a decisão da Justiça sobre o caso da morte do menino Henry, que teria sido agredido por Jairinho, seu então namorado. Monique afirma que não sabia das agressões, que acreditava em Jairinho.
“Meu filho dizia que ele era um homem mau. E eu não acreditei“, diz um trecho da carta. Monique segue o relato afirmando que “acreditava cegamente no Jairinho“, a carta foi enviada a família, pais e irmão.
No relato escrito, Monique afirma que poupava a família porque não se dava conta dos abusos que sofria e que apenas agora, enquanto escrevia sobre o que tinha passado, é que se dava conta do quanto teria sido abusada.
Sobre Jairinho, Monique não poupa palavras, “é um homem ruim, doente e psicopata“. No relato, ela ainda dá detalhes da vida íntima ao lado do vereador e afirma que Jairinho dizia que tinha mudado em relação a isso quando a conheceu:
“Jairinho me disse até que, antes de me conhecer, ele não beijava de língua nem fazia se*o oral. Nem gostava muito de tran*ar, que achava que era assexuado, só tinha prazer em trabalhar e ganhar dinheiro“, diz a carta.
Ainda sobre as relações, Monique afirma que pareciam um “ritual” e que seguiam um roteiro, onde Jairinho sempre estava por cima e gostava de enforcá-la, mas destaca que ele não a machucava nesses momentos. Além disso, Monique afirma que era obrigada a dizer que ele tinha sido seu primeiro homem.