Em 2019, durante a Novena em Louvor a São Geraldo, uma fiel sofreu uma queda depois que a cadeira da Igreja se quebrou quando ela sentou. A mulher ficou constrangida e entrou na Justiça contra Igreja, citando danos materiais, morais e estéticos.
O caso se arrastou até hoje, mas no dia 27 de março a sentença finalmente saiu. A decisão da Justiça, no entanto, não foi nem um pouco conforme imaginou a declarante. A juíza do caso, Marli de Fátima Naves, avaliou que a queda foi causada por causa fortuita, ou seja, que não se era possível prever.
A sentença, no entanto, não parou por aí. A juíza aproveitou para condenar a atitude da declarante em acionar a Justiça. “A sociedade adulta chegou numa triste fase do não posso ser contrariado, que na vida civil, quer na congregação dos santos, uma espécie da já famosa geração do mimimi”, diz a sentença.
A magistrada avaliou que não houve culpa da Paróquia no acidente, escrevendo ainda que a cadeira quebrada não teria sido colocada propositalmente no local para provocar a queda. Para a juíza, o caso foi um acidente, sem culpa ou dolo da igreja.
Ainda na sentença, a juíza destacou que no processo não constavam fotos ou provas de que a cadeira realmente era inapta para a função.
O caso acabou chamando a atenção pela forma como a sentença foi escrita, especialmente pelo uso do termo “geração mimimi”.