Uma equipe de reportagem do Brasil Urgente, programa da Band, foi impedida por seguranças de desempenharem seu trabalho no Hospital do Tatuapé, que é de administração pública, da prefeitura de São Paulo.
A equipe filmava o movimento de ambulâncias no local, denunciando que havia uma fila de ambulâncias. Essa fila significa, basicamente, duas coisas: que existem pessoas esperando tratamento e existem pessoas esperando transferência.
A denúncia era justamente em tom de crítica a falha na administração do hospital. No entanto, de acordo com denúncia do próprio Datena, seguranças da unidade formaram um cordão humano para impedir a filmagem na entrada do hospital.
“Eu agradeço a Polícia Militar que foi lá pra, pelo menos, tentar garantir o nosso direito de liberdade de expressão (imprensa) de só mostrar a fachada do hospital, pra ver se tem ambulância do lado de dentro, porque fora do hospital do Tatuapé tem fila de ambulâncias”, afirmou Datena.
A atitude acabou dividindo opiniões. Enquanto parte do público concordou com a medida extrema adotada por Datena, outros criticaram. “Sensacionalista”, escreveu um internauta. Muitos internautas acusam Datena de fazer o programa de palco político.
Para entender a crítica, é preciso entender que Datena se opõe publicamente ao Governador e ao Prefeito, Doria e Covas, de São Paulo. Recentemente, Datena dedicou críticas até a Paulo Guedes, ministro da economia do governo Bolsonaro. Há algumas semanas, chegou a ser especulado que Datena concorreria a algum cargo político em São Paulo.
Datena @DatenaOficial cadelinha do capitão cloroquina pic.twitter.com/LAWFgkXcEe
— Olá (@SouEuMesmo29) March 13, 2021
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