O atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, fez um discurso indicando que os governadores que adotarem medidas restritivas para combater a Covid-19 terão que arcar com o financiamento do Auxílio Emergencial.
O programa foi criado para auxiliar as famílias mais necessitadas nesta pandemia. Contudo, o país está vivendo um dos piores momentos atuais em relação ao vírus e muitos políticos estão estudando aderir medidas para tentar frear o avanço da doença.
“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial”, alega o presidente Bolsonaro.
Sua fala foi dita na região de Caucaia, no Ceará, onde ocorrem obras para a duplicação da rodovia BR-222.
Em sua live semanal, Bolsonaro confirmou que o Auxílio Emergencial se estenderá para o ano de 2021. As parcelas serão avaliadas no valor de 250 reais e distribuídas por mais quatros meses, se iniciando em março.
Um ‘pente fino’ foi realizado e dos mais de 60 milhões de beneficiários, apenas 30 milhões deverão continuar recebendo o pagamento. A principal intenção do presidente com esta prorrogação é de observar se a economia apresenta índices melhores em nosso país.
Desde o início da pandemia, o presidente se mostrou contrário a muitas medidas que foram adotadas para tentar conter o vírus, como o fechamento de estabelecimentos públicos e comerciais.