No último dia 13, a morte cerebral da auxiliar administrativa Karine de Oliveira Souza foi confirmada pela equipe médica do hospital onde a jovem estava internada. O caso chocou o país pela forma como a morte aconteceu.
Karine sofreu uma forte reação alérgica ao iniciar um procedimento para pintar os cabelos em um salão. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O hospital então deu início ao procedimento para retirada dos órgãos para doação.
No entanto, o procedimento acabou sendo cancelado após o começo da cirurgia. Os médicos constataram trombose no intestino da jovem, além também de muita secreção purulenta na região abdominal de Karine. Assim a captação dos órgãos foi suspensa.
De acordo com a equipe do hospital, as descobertas inviabilizam a doação dos órgãos. Antes disso, era esperado que fígado, pulmão, rins e coração fossem captados para a doação. O hospital limitou as informações repassadas a imprensa.
Karine já havia sido alertada sobre a grave alergia que tinha a produtos capilares, mas decidiu se arriscar para pintar o cabelo mais uma vez. O hospital preferiu não informar a marca de tinta usada pela mulher, mas informou que se trata de um produto importado.
Ainda de acordo com informações dadas a imprensa, nenhuma das condições foi identificada por imagens antes do começo da cirurgia para a remoção dos órgãos. Com isso, 5 pacientes voltam para a fila de espera por órgãos em São Paulo, Minas e Goiás.