O governo da Guiné declarou oficialmente estado de epidemia de Ebola na região sudeste do país. Até o momento, as investigações atestaram 7 casos da doença com, pelo menos, 3 mortes. Todos os infectados, até o momento, tinham mais de 25 anos.
De acordo com as investigações de infectologistas no país, o surto provavelmente começou no enterro de uma enfermeira, no fim de janeiro. Exames já estão sendo conduzidos e a suspeita é que dezenas de pessoas já tenham morrido pelo vírus.
O ministro da saúde do país, Remy Lamah, já havia falado abertamente sobre a possibilidade de um novo surto da doença no país. A Guiné, assim como grande parte da África Ocidental, sofreu entre 2014 e 2016, uma epidemia violenta.
Em parceria com a OMS, os países se esforçam para viabilizar a vacinação em massa, mas ainda há muito trabalho a ser feito. De acordo com pronunciamento oficial, o país começou a adotar medidas de segurança para conter o vírus.
RISCO DE SURTO GLOBAL
Como citado anteriormente, o Ebola não é um vírus novo. Sua circulação foi registrada pela primeira vez há anos e isso mostra que os métodos de isolamento funcionam. Além disso, já existe vacina contra o vírus.
Um surto global é considerado um risco baixo por especialistas. Apesar disso, vale atenção. Este é um vírus altamente letal e pode chegar a uma mortalidade de 55%. Ao contrário da covid-19, no entanto, tem um potencial menor de contágio.
O contágio se dá através, por exemplo, da ingestão de carne contaminada e pelo contato com fluídos corporais de pessoas infectadas (saliva, suor, etc).
