O Auxílio Emergencial foi um dos benefícios criados em meio a pandemia do coronavírus. O benefício surgiu para auxiliar as famílias mais necessitadas do país que tiveram suas rendas duramente afetadas pela a quarentena, que estabeleceu o fechamento de diversos estabelecimentos públicos e comerciais. O principal alvo do Auxílio Emergencial eram os desempregados e os trabalhadores informais. Mais de 5 milhões de brasileiros tiveram acesso ao benefício.
Primeiramente, a previsão era que o Auxílio Emergencial durasse apenas três meses, mas acabou sendo prorrogado até o final do ano de 2020. Com isso, muitos se perguntam se o benefício será estendido para o ano de 2021. E apesar do atual governo já ter dito que a prorrogação não está nos planos atuais, parece que esse cenário tem chance de mudar e o atual Ministro da Economia, Paulo Guedes, já estabeleceu condições que o fariam prorrogar o benefício.
Para Paulo Guedes, o programa só deve ser estendido se a pior situação acontecer no país. Ou seja, se o número de casos de mortos e infectados pela COVID-19 voltar a aumentar. Ou então, se a vacina não se mostrar eficaz contra a doença. Além disso, ele chegou a dizer que se o programa for prorrogado novamente, terá que ser retirado recursos de outras áreas, como saúde e educação, para conseguir manter os pagamentos a todos.
E de acordo com a revista Veja, a prorrogação está nas mãos do ministro. Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL), e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), planejam se alinhar ao posicionamento de Guedes e só irão trabalhar na renovação, caso Guedes aprove.