Gilson de Souza Lopes, de 57 anos, não estava se sentindo bem e procurou uma unidade de saúde no Rio de Janeiro, ‘Clínica da Família Aloysio Novis’, onde teve o atendimento recusado.
Segundo informações dos familiares de Gilson, ao deixar o local ele tropeçou, caiu no meio da rua e foi atropelado por um ônibus, morrendo por causa dos ferimentos.
O caso aconteceu na manhã da última segunda-feira (4), a família de Lopes está inconformada com o tratamento dado ao homem, que chegou na unidade de saúde reclamando de tonturas.
Testemunhas disseram que Gilson chegou na clínica por volta das 7h da manhã e esperou por um tempo na fila. Ao conversar com funcionários do local, eles disseram que por se tratar de um caso de emergência, ele deveria se encaminhar a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima.
Ele chegou a alegar que não tinha condições de se deslocar sozinho e implorou: “meu peito está doendo muito, eu preciso de atendimento”, e mais uma vez foi ignorado. Neste momento uma funcionária pediu que ele saísse da unidade, ele foi praticamente colocado para fora.
Uma das pessoas que aguardavam o atendimento viu o momento em que o homem sofreu uma tontura, quando estava descendo a escada, ele cambaleou e caiu na rua, neste momento segundo a testemunha, um ônibus passou por cima de sua cabeça.
O corpo de Gilson ficou por cerca de 5 horas no local. Ele foi enterrado nesta terça-feira (5), no Cemitério de Irajá.
Confira o vídeo:
Homem tem atendimento na Clínica da Família negado, tropeça em desnível na calçada e é atropelado por um ônibus em frente à unidade de saúde, na Penha, Zona Norte do Rio. Família acusa clínica de negligência.
Crédito: Whatsapp #ODia pic.twitter.com/UDXjucJTRw
— Jornal O Dia (@jornalodia) January 5, 2021