Moradores de Hortolândia, em São Paulo, demonstraram indignação com o desfecho do desaparecimento da menina Maria Clara. A menina, de 5 anos, estava desaparecida desde a quinta-feira (17), quando foi vista pela mãe pela última vez.
Franciéle Nascimento, de 25 anos, havia saído para trabalhar e deixou a filha, Maria Clara Calixto, com o padrasto. Os três já moravam juntos. Cássio Martins Camilo foi preso enquanto se preparava para fugir e confessou o crime para a polícia.
O homem, de 27 anos, confessou ter abusado intimamente da criança, de apenas 5 anos, e também ter cometido o homicídio. O corpo da menina foi encontrado a cerca de 100 metros da casa em que morava, dentro de uma caixa de papelão.
O caso está sendo amplamente noticiado, mas a população não gostou da presença das equipes de jornalismo. Equipes da Record, da TV Thathi (afiliada da TV Record) e do SBT foram hostilizadas. As emissoras confirmaram os ataques.
Um cinegrafista da TV Thathi foi agredido com pedradas e também hostilizado. A violência também pôde ser vista no carro oficial da emissora, que teve o parabrisas estilhaçado. Uma equipe da TV Record, da matriz, também foi hostilizada e uma equipe do SBT foi ameaçada.
De acordo com informações da polícia, o homem responsável pelos ataques seria um vizinho da família da criança e estaria transtornado com a notícia. Na delegacia da cidade, dezenas de pessoas se reuniram em protesto e tentaram atacar Cássio Camilo.