A morte de Wellington Bruno Alves, de 27 anos, e da esposa Daiane Dias Constanci, de 26, segue sendo um mistério para a polícia civil do Mato Grosso do Sul. Os dois foram surpreendidos, nas vésperas do aniversário de Daiane, na saída de um cassino.
Apesar da localização, a polícia não acredita que se trata de uma tentativa de roubo porque nada foi levado. Além disso, o casal foi morto com 75 tiros, o que também pode indicar que se trata de um crime passional.
Até o momento, a polícia foi capaz de determinar que mais de uma pessoa participou da ação. O crime aconteceu na madrugada do último dia 13, em Ponta Porã, em região próxima a fronteira com o Paraguai, que vem sendo alvo de conflitos constantes.
Após perícia no local, a polícia identificou pelo menos 11 cápsulas de pistola, enquanto 64 cápsulas eram compatíveis com fuzis. A polícia não confirmou ter suspeitos e até o momento ninguém foi preso pelo crime.
Dentro do carro, sob posse do casal, estavam cerca de R$10 mil, US$26, aparelhos eletrônicos e joias. O casal morreu ainda no local, antes mesmo da chegada do socorro. Os suspeitos fugiram da cena do crime logo depois dos disparos.
Daiane era estudante e completaria 27 anos hoje (14). Wellington era auxiliar de pedreiro, mas respondia um processo por tráfico de drogas. Em 2014, ele foi pego transportando 500kg de maconha. Em sua defesa, ele alegou que fazia um favor para um amigo e não sabia o conteúdo da carga que transportava.