Um dos estudos que apontou essa diferença foi o trabalho conjunto do professor alemão Andre Franke, da Universidade Christian-Albrecht de Kiel, e o professor norueguês Tom Karlsen, do Hospital Universidade de Oslo. O estudo foi publicado na The New England Journal of Medicine.
De acordo com o trabalho de pesquisa dos professores Franke e Karlsen, o grau de gravidade da doença em pessoas do tipo O foi 35% menor, enquanto pessoas do tipo A apresentaram uma forma da doença 45% mais grave.
Renato Kfouri, infectologista e primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica que o tipo sanguíneo, no entanto, não é o fator determinante neste caso, mas sim o conjunto de genes do paciente, ou seja, sua estrutura genética.
Kfouri ressaltou que o tipo sanguíneo, por si só, não é determinante nesses casos. Além disso, também afirmou que se tratam de estudos iniciais. O estudo conjunto citado anteriormente analisou uma amostra de 4 mil pacientes.