Estudo aponta que pessoas de sangue tipo O são menos sujeitas ao tipo grave do coronavírus, enquanto as de tipo A são mais suscetíveis

Três grandes Universidades, da China e Europa, chegaram a mesma conclusão em suas pesquisas distintas. De acordo com a genética do paciente, seu sistema imunológico pode reagir de uma maneira diferente a contaminação.

O coronavírus é uma família de vírus que existe e é conhecido por cientistas no mundo todo há anos, mas os tipos que compõem essa “família” ainda são desconhecidos e, exatamente por isso, a covid-19 tem tido tanto poder mundo afora, os cientistas ainda não estavam prontos.

Com o avanço da doença, pesquisadores do mundo todo se voltaram para estudos relacionados ao vírus e isso tem colaborado para descobertas realmente incríveis. Um novo estudo aponta que existe relação genética com a forma que o vírus se manifesta.

Três grandes Universidades, da China e Europa, chegaram a mesma conclusão em suas pesquisas distintas. De acordo com a genética do paciente, seu sistema imunológico pode reagir de uma maneira diferente à contaminação. Isso significa que algumas pessoas podem ser mais propensas a desenvolver o tipo grave da doença.

Uma das descobertas, por exemplo, aponta para uma resposta imunológica mais eficaz por parte de pessoas cujo o tipo sanguíneo é o O. Enquanto o contrário acontece com pessoas de sangue tipo A, cujo a imunidade é menos eficaz contra o coronavírus.

Um dos estudos que apontou essa diferença foi o trabalho conjunto do professor alemão Andre Franke, da Universidade Christian-Albrecht de Kiel, e o professor norueguês Tom Karlsen, do Hospital Universidade de Oslo. O estudo foi publicado na The New England Journal of Medicine.

De acordo com o trabalho de pesquisa dos professores Franke e Karlsen, o grau de gravidade da doença em pessoas do tipo O foi 35% menor, enquanto pessoas do tipo A apresentaram uma forma da doença 45% mais grave.

Renato Kfouri, infectologista e primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Imunizações, explica que o tipo sanguíneo, no entanto, não é o fator determinante neste caso, mas sim o conjunto de genes do paciente, ou seja, sua estrutura genética.

Kfouri ressaltou que o tipo sanguíneo, por si só, não é determinante nesses casos. Além disso, também afirmou que se tratam de estudos iniciais. O estudo conjunto citado anteriormente analisou uma amostra de 4 mil pacientes.

Escrito por

Roberta R

Notícias diárias, cobrindo que acontece de mais interessante no Brasil e no mundo. Notícias curiosas, interessantes e cobertura dos famosos.