O ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido – RJ), anunciaram a compra de 2 milhões de doses da vacina que foi produzida pelo Instituto Serum em parceria com a Universidade de Oxford e do Laboratório AstraZeneca, como se fosse a “salvação da lavoura”.
O Brasil não se preparou para a vacinação em massa, não comprou vacinas e seringas com antecedência. Outros países entraram em contado com as farmacêuticas que estão desenvolvendo as vacinas há cerca de 6 meses atrás e compararam lotes dos imunizantes, mesmo antes de começarem a ser testados, isso porque a autorização do uso das vacinas iriam acontecer mais cedo ou mais tarde.
A ingerência e o negacionismo do governo federal colocou o Brasil em uma situação caótica em um momento em que a pandemia da Covid-19 está se agravando.
Um avião foi enviado, nesta quarta-feira (14), rumo à Índia para buscar as 2 milhões de doses e o ministro da Saúde colocou a chegada destas vacinas como fator fundamental para o início da vacinação.
Contudo, durante uma entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse que ainda “é muito cedo” para falar em exportações de vacinas e deu a entender que o Brasil se precipitou ao enviar o avião para buscar o medicamento.
Anurag Srivastava não deixou claro se sua afirmação estava valendo para o lote que o governo brasileiro afirmou ter comprado.