Em 19 de novembro do ano passado, a morte de João Alberto tomou o noticiário de todo o país. João estava em uma unidade do supermercado Carrefour, quando foi brutalmente agredido até a morte. O crime foi investigado e 6 pessoas foram indiciadas.
Na época, a polícia investigou o caso exaustivamente. Câmeras de segurança e registros feitos por telefone mostram como tudo aconteceu. Ainda no interior da loja, João parecia irritado com algo. Ele acaba sendo conduzido para fora da loja quando, já na porta, desfere um soco contra um dos seguranças. Dali em diante, um grupo de homens o cerca e ele acaba morto.
A rede de lojas, Carrefour, se manifestou publicamente e vinha, desde então, negociando com a família de João Alberto. No entanto, as tentativas de evitar um processo na Justiça parecem ter sido em vão. Milena Borges Alves, viúva de João Alberto, recusou uma indenização de R$1 milhão.
O valor foi proposto pelo Carrefour como forma de encerrar o processo, mas Milena tomou a decisão de ir à Justiça. Em sua ação, a defesa pretende cobrar valores entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões por danos morais e materiais.
As informações são do portal UOL. De acordo com a reportagem, um dos motivos que levaram a viúva a reclinar a oferta foi um caso de 2018. Naquele ano, um cão de rua foi agredido até a morte por um segurança do Carrefour, o mercado pagou uma indenização de R$1 milhão para ONGs de causas animais para evitar o processo.
“Parece que, para o Carrefour, o valor dado a vida de um cachorro e de um ser humano é exatamente o mesmo”, diz a defesa de Milena.
O pai de João Alberto e a enteada dele, filha de Milena, negociaram indenizações com o mercado sem ir a Juízo. O mercado não revela os valores, mas afirma que ofereceu à Milena um valor superior ao R$1 milhão informado por sua defesa.
