Ele era um menino triste e por certo não conseguia entender o porquê de tanto sofrimento e desprezo a qual era submetido.
A história do pequeno Miguel, de 7 anos, veio à tona tarde demais, apenas após a sua morte que o Brasil ficou sabendo o quanto esta criança sofreu nas mãos de sua mãe e de sua madrasta. O corpo de Miguel foi jogado pela mãe Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e por Bruna Nathiele Porto da Rosa, em um rio, na cidade de Imbé, localizada no Rio Grande do Sul, no último dia 29 de Julho.
Uma reportagem exibida pelo ‘Fantástico’, na noite deste último domingo (8), mostrou detalhes sobre como a criança era humilhada e castigada com requintes de crueldade.
O menino era acorrentado com frequência, ficava preso dentro de um armário, era agredido e obrigado a escrever por dezenas de vezes em um caderno frases como: “eu sou um idiota”, “não mereço a mamãe que eu tenho” e “sou ladrão”.
Em um vídeo encontrado pela polícia ele aparece dentro de um armário, onde ficava de castigo e era ameaçado pela companheira da mãe:
“Se a tua mãe chegar e tu te mijar eu te desmonto a pau. Eu te desmonto, eu te desmonto, eu te desmonto e tu vai sair todo quebrado. Tu tá entendendo?”.
As duas mulheres estão presas e o corpo de Miguel ainda não foi encontrado. As investigações continuam, a forma como Miguel era tratado deveria ter chamado a atenção dos familiares e amigos das duas mulheres e a polícia vai aprofundar as análises para entender se houve omissão.
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