Os idosos são, sem dúvida, um dos grupos que geram maior preocupação entre os cientistas envolvidos nas pesquisas por uma vacina contra a covid-19. Desde o começo da pandemia, o grupo demostrou ser um dos mais vulneráveis ao vírus.
Novas pesquisas conduzidas sobre a vacina chinesa da SinoVac mostram que o imunizante é seguro para idosos, ou seja, não gera efeitos adversos ou colaterais de grande gravidade. Ainda assim, uma outra descoberta pode ser preocupante.
As pesquisas mostraram que indivíduos com 60 anos ou mais demostraram uma menor reação imunológica com a vacina do que grupos mais jovens. Ainda assim, ressalta Liu Peicheng, os números estão alinhados com as expectativas.
A chinesa CoronaVac está sendo testada no Brasil sob coordenação do Instituto Butantan, graças a uma parceria do governo de São Paulo. Na China, a vacina já foi aplicada em milhares de pessoas como parte da estratégia de imunização.
Funcionários da Sinovac, suas famílias e trabalhadores de algumas linhas de frente receberam autorização para tomar as doses da vacina.
A China é responsável por 4 das 8 vacinas em estágio avançado em todo o mundo. Outras vacinas que chamam a atenção são do Reino Unido e Rússia.
As expectativas mais otimistas apontam que já na virada do ano de 2021 será possível uma vacinação em massa, enquanto especialistas mais realistas e cautelosos acreditam que apenas a partir de meados do ano que vem essa possibilidade será real.
