O governo federal oficializou o lançamento do novo documento de identificação e explicou o que motivou a decisão. O novo documento vai substituir o Registro Geral (RG) e também, na prática, extinguir o Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Segundo comunicado do Governo, o novo documento vem para solucionar um problema de segurança e logística. Isto porque o RG era emitido pelos estados e era possível emitir um documento diferente, com documentação diferente, em cada um dos estados.
Essa falha gerava problemas de segurança e facilitava a fuga de criminosos, por exemplo. Com o novo documento, esse problema deve ser resolvido. Apesar da novidade, a população vai ter tempo para se adaptar ao novo documento.
Para quem tem mais de 60 anos de idade, o RG não tem prazo para deixar de valer. Para quem é menor de 60 anos, o RG antigo vai ter validade de 10 anos, período em que será necessário emitir o novo documento.
O novo documento, quando emitido para indivíduos de idade entre 12 a 59 anos, terá validade de 10 anos. Para indivíduos mais velhos que 60 anos, o prazo é indeterminado. Para menores de 12 anos, a validade é de 5 anos.
O documento vai trazer as seguintes informações:
- UF e órgão emissores
- Nome, filiação, sexo, nacionalidade, local e data de nascimento
- Número de identificação
- Foto 3×4, assinatura e impressão digital
- Elementos de verificação e segurança (QR code e MRZ)
Além disso, serão optativas algumas outras informações como fator RH, grupo sanguíneo, informações privadas de saúde, disponibilidade para doação de órgãos em caso de morte.