A pandemia do novo coronavírus pode trazer consequências drásticas em muitos setores da economia e, claro, da saúde. Os efeitos negativos da doença podem atingir níveis que ninguém pode imaginar.
Um dos setores afetados por conta dessa pandemia é o transplante de órgãos, que teve uma diminuição considerável dos números de transplantados, o que pode culminar com uma fila cada vez maior de longos e intermináveis períodos de espera.
Um dos candidatos que está a espera de um órgão é o jovem Vitor Pereira de Queiroz, de 26 anos de idade, que está esperando ansiosamente por um rim novo. As pessoas que estão em isolamento desejam tantas coisas, mas o que o jovem deseja é apenas realizar seu transplante o quanto antes para poder voltar a tomar um copo de água normalmente.
“Parece tão pouco, mas eu tomo tudo uns golinhos só, não dá para tomar um copão.”, conta Vitor, que quer tomar um litro de água de uma vez para saciar a sua vontade, o que o rapaz afirma que será a primeira coisa a se fazer depois do seu transplante.
O estudante universitário é um dos mais de 40 mil brasileiros que aguardavam desde junho por um transplante de órgão. Desse número, mais de 26 mil estão como ele, esperando uma ligação do sistema de saúde informando que localizaram o órgão com o mesmo tipo sanguíneo.
Assim como todos que aguardam pelo transplante, Vitor foi impactado pela pandemia do novo coronavírus que chegou no país no mês de março. O jovem lamenta que, por conta disso, as doações de órgãos “esfriaram”.